A estação de Engenheiro Corrêa foi inaugurada em 1896. O nome homenageia o eng. Manoel Francisco Corrêa Jr., engenheiro residente da ferrovia morto em um desastre no km 514, na época cinco quilômetros à frente da estação. Em 1928, servia aos distritos de Amarante, Casa Branca e Bação.
Enquanto bem cultural, o prédio do Terminal guarda a responsabilidade de manter viva a memória social em sua dimensão material e simbólica.
Nota-se, portanto, que tal edificação é um espaço privilegiado onde se encontram as lembranças e os sonhos do tempo vivido e do que ainda há por viver. A simples alvenaria torna-se, portanto, um elemento histórico que confere legitimidade à memória coletiva do distrito de Engenheiro Corrêa, pois guarda em seus espaços as lembranças de tempos que não voltam mais, mas que poderão se perpetuar através da preservação de exemplares significativos para a história do local em que foi implantada sendo capaz de integrar passado, presente e futuro mutuamente.
Executar a restauração da edificação histórica do Terminal Ferroviário de Engenheiro Corrêa, em Ouro Preto. O projeto de restauro respeita os sistemas construtivos tradicionais remanescentes e respeita suas características arquitetônicas, buscando reparar os problemas relacionados à sua devassidão física e estrutural tendo como base os princípios vigentes de restauro.
No projeto arquitetônico está prevista toda a restauração do prédio, sendo que haverá também uma parte de reconstrução, pois muitas paredes estão danificadas e não há mais a estrutura do telhado.
O projeto paisagístico abarca todo o entorno da Estação, com plantio de grama, arbustos, irrigação automática, a recuperação da fonte original, a recuperação da caixa d´água, que também faz parte do conjunto.
Há ainda os projetos de iluminação; de drenagem para o terreno; está previsto o cercamento da área com balizadores e correntes, para evitar o acesso de veículos e animais; um projeto de segurança eletrônica com câmeras e alarmes; e um projeto de prevenção e combate a incêndio.